101. Infiltração na Fortaleza

Eris Van Vossen, filha de Erik, gaulesa da Ordem Elemental.

Antes: 100. Na Taberna de Galen

 Na caverna, Eril faz uma expressão de preocupação quando pressente a situação da irmã. Atento, Ferro questiona:

– E aí, morena? Já babou?

A gaulesa não responde, mas o líder nem precisa ouvi-la para saber o que tinha acontecido na taberna:

– Temos que meter o pé daqui. Diz pra ruiva falar a verdade e dedurar a nossa localização, morena.

– Ei, me levem daqui também! – Gritou Suva, imobilizado.

– Agora é a hora de separar os velhos e as crianças, galera. – Diz o líder da missão: – Gente grande vem comigo seguindo a ruiva. Mas alguém vai ter de levar o deficiente pra casa… Ainda bem pra você que não somos de Cibel, negão.

– Vai se foder, Ferro. – Diz Suva: – Vou te falar uma coisa: geral aqui tá bolado com você, mas temos de completar a missão, seu cuzão medroso. Só fica se escondendo atrás do grupo.

– Pode falar, negão. Fala bastante, porque andar tá ruim pro seu lado. – Rebate o Gargo.

– Ruim vai ficar para o seu lado depois. Mas tá tranquilo, seu mentiroso do caralho. – Devolve Suva.

– Eu levo Suva para casa. – Diz Arley: – Vocês seguem Eris e Haia.

Enquanto isso, na taberna, Papa continua com suas ameaças:

– Por enquanto tô pedindo, e ainda ofereço recompensa.

– Qual a recompensa? – Pergunta Haia.

– O que você querem, porra? Vou ter que arrancar a cabeça de vocês? – Responde o dono do lugar.

– Uma entrada tranquila no castelo, como seus convidados. – Diz Haia, sendo confirmado por Eris.

Jean Pier dá um sorriso, e oferece uma solução para a gaulesa:

– Quer entrar no castelo do penhasco, prostituta? Se você der uma mamada, eu te coloco pra dentro. – Diz Papa, já colocando o órgão sexual para fora da calça: – Tá aqui a recompensa.

Sem opções, a bruxa gaulesa começa a praticar sexo oral no Papatudo. Haia apenas observa, enquanto o gaulês obeso se satisfaz.

– Agora o seu amigo vai levar meus homens aonde tá o corno. Você vai comigo pro castelo, sua puta. – Diz Papa, se arrumando.

Na saída, Haia se dirige ao balcão da taberna e pede uma caneca de cerveja, sendo prontamente atendido.

– Questa birra è per il Papa! – Exclama o vulkânico, gastando todo o seu conhecimento da língua venegasca, enquanto sai da taberna fazendo um gesto com o polegar pra cima.

Haia monta em seu cavalo e segue com seis capangas pela trilha que leva até o esconderijo nas montanhas. Já Eris vai com o Papatudo para os portões da cidadela de Galen, que ficava a cerca de uma milha de distância do cais. Seguindo a localização da irmã, Eril desce com Ferro e Merlin, mas antes avisa Arley e Suva que Haia estava levando os homens de Jean Pier para a caverna. O tigunar então arrasta o companheiro para outro esconderijo e resolve aguardar nos arredores, para ajudar o vulkânico.

Quando Haia chega à caverna, lança várias brumas de sono ao redor, provocando o desmaio de quatro capangas. Dois deles resistem e avançam na direção do vulkânico, enquanto Arley avança para o local, matando os gauleses que estavam apagados. Lutando em desvantagem, o vulkânico acaba sendo derrubado do cavalo, mas sobrevive com poucas lesões. O tigunar chega a tempo de ajudar o Cavaeiro da Bruma, que continua lutando no chão. Com habilidade, Haia consegue ferir o cavalo e mata um capanga com um golpe preciso, partindo para cima do gaulês que ainda combatia Arley. Chegando de surpresa por trás, o vulkânico agarra o sujeito e o derruba, fazendo com que o gaulês caia desacordado, sendo trucidado pelo tigunar.

Arley então amarra os cadáveres aos cavalos e toca os animais para longe dali. Antes disso, porém, ele recolhe os pertences dos capangas, coletando quatro moedas de ouro e sete de prata, e três doses de Poeira Cristal. Ele e Haia também ficam com mais um cavalo, para que pudessem conduzir Suva amarrado à cela.

– Caralho… Ainda bem que vocês não morreram. – Comemora Suva, quando avista os companheiros retornando ao novo esconderijo: – Pensei que iríamos todo morrer aqui.

– Estamos juntos. – Cumprimenta Haia.

– E aí? Vamos voltar pra casa ou fazer alguma coisa? – Questiona Arley.

– Não temos como seguir adiante com o Suva nessas condições. – Argumenta o vulkânico: – Acho melhor voltar pra casa.

– Agora temos de esperar o fodão resolver lá. – Debocha Suva.

– Podemos ir até algum lugar perto do castelo e aguardar. – Insiste Arley.

– Levar o Suva com a gente é furada. – Responde Haia.

– Me deixem no cavalo e vocês seguem adiante. – Sugere Suva.

– Não, cara. Eu volto com você para Luke. – Rebate o vulkânico.

– Vamos voltar nós três então. – Concorda Arley.

– Deixa o tiozão fazer o show dele agora… – Ironiza Haia.

Haia e Suva conduzem o cavalo de Suva pelo caminho de volta, que acaba sendo facilitado pela movimentação das tropas de Luke, que já marchavam para a planície para enfrentar os bárbaros no Vale dos Reis, provocando uma debandada das patrulhas alamanas que rondavam a área. Enquanto isso, Ferro, Eril e Merlin já estavam escondidos nos arredores do portão da cidadela de Galen. De longe, eles observam quando Eris chega ao local como uma cortesã, acompanhada por Jean Pier e mais dois capangas.

Quando os guardas avistaram o Papa, logo abriram o portão para que ele entrasse. Nesse momento, a bruxa gaulesa já sabia que sua irmã e os demais estavam perto dali, e começou a se insinuar para os guardas, de forma que Eril tivesse tempo de se juntar a ela. O grupo então decide que a sacerdotisa levaria a caixinha com a Aurora da Morte, e que Merlin continuaria escondido, tomando conta dos cavalos. Seguindo mais atrás, Ferro observava a movimentação na área, aguardando o momento certo para tentar uma infiltração.

– Fiz minha parte. Agora você pode brincar no castelo. – Diz Papa, preparando-se para voltar ao cais.

– Você não vai entrar também? – Questiona Eris.

– Nosso acordo era para que você entrasse, prostituta. – Afirma Jean Pier, indo embora.

– Achei que você queria ficar mais um tempo comigo… – Diz a bruxa, tentando seduzi-lo.

– Já consegui de você o que eu queria, puta. Agora tenho contas a acertar com um filho da puta. – Finaliza Papa, já cavalgando.

Imediatamente, Eris começa a seduzir os guardas no portão, e pratica sexo oral em todos até que sua irmã aparece no local, desarmada, bravejando por ela não ter lhe esperado:

– Hoje eu não vou dar. Hoje eu vou distribuir!*

Ao mesmo tempo surpresos, mas felizes, os gauleses se aproveitam das duas, enquanto Ferro usa o momento de desatenção para escalar a muralha da cidadela, numa penumbra. Depois da sessão de sexo grupal, as duas são conduzidas até uma grande escadaria que leva à fortaleza. Escondido em uma plataforma próxima, o líder da missão as acompanha de longe, esgueirando-se por entre torres e os gatos vadios que habitavam o local, no escuro, até conseguir entrar num salão por uma das janelas de pedra.

Os três tinham alcançado o interior da fortaleza de Galen. Agora tinham de escolher o momento certo de liberar a energia infernal.

Continua: 102. A Aurora no Castelo

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